domingo, 31 de maio de 2009

BRINCADEIRAS - MARCAS EM NOSSAS VIDAS...

O universo infantil está presente em cada um de nós. As experiências na infância deixam profundas marcas em nossa vida, mesmo sem sabermos disso, e as trazemos nos gestos, nas falas e nos costumes. Tudo fica guardado: os “bens e males” que vivemos fazem parte de nossa história pessoal e social, estando escondidos ou não em nossa memória. Os brinquedos e as brincadeiras integram esse leque de experiências vividas.
Como então trazer a brincadeira para o cotidiano da educação infantil?
A questão não é a de trazer receitas, mas a de estarmos sempre inquietos no que diz respeito ao brincar, principalmente nas nossas escolas de educação infantil. O brincar, nesses espaços educativos, precisa estar num constante quadro de inquietações e reflexões dos educadores que os compõem. É sempre bom nos fazermos perguntas como estas:
A que fins estão sendo propostas as brincadeiras? A quem estão servindo? Como elas estão sendo apresentadas? Como agimos diante das crianças? Sabemos dos seus gostos, dos seus sonhos, do que gostam ou não de fazer? Nós as ouvimos?
Educar é um ato de coragem e de ousadia. Só poderemos reconhecer uma criança se, nela, reconhecermos um pouco da criança que fomos e que, de certa forma, ainda existe em nós. Provavelmente, tivemos medos, aventuras, birras, alegrias e frustrações, e tudo isso uma criança também vive em nossos dias.
Lembramos que, para brincar na idade adulta, não precisamos “virar criança” e imbecilizar as brincadeiras. O que se aprende é também pela imitação do adulto e, se o adulto tem o brincar em seu cotidiano, o contato e o vínculo com as crianças, provavelmente, serão mais próximos.

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