domingo, 31 de maio de 2009

BRINCADEIRAS - MARCAS EM NOSSAS VIDAS...

O universo infantil está presente em cada um de nós. As experiências na infância deixam profundas marcas em nossa vida, mesmo sem sabermos disso, e as trazemos nos gestos, nas falas e nos costumes. Tudo fica guardado: os “bens e males” que vivemos fazem parte de nossa história pessoal e social, estando escondidos ou não em nossa memória. Os brinquedos e as brincadeiras integram esse leque de experiências vividas.
Como então trazer a brincadeira para o cotidiano da educação infantil?
A questão não é a de trazer receitas, mas a de estarmos sempre inquietos no que diz respeito ao brincar, principalmente nas nossas escolas de educação infantil. O brincar, nesses espaços educativos, precisa estar num constante quadro de inquietações e reflexões dos educadores que os compõem. É sempre bom nos fazermos perguntas como estas:
A que fins estão sendo propostas as brincadeiras? A quem estão servindo? Como elas estão sendo apresentadas? Como agimos diante das crianças? Sabemos dos seus gostos, dos seus sonhos, do que gostam ou não de fazer? Nós as ouvimos?
Educar é um ato de coragem e de ousadia. Só poderemos reconhecer uma criança se, nela, reconhecermos um pouco da criança que fomos e que, de certa forma, ainda existe em nós. Provavelmente, tivemos medos, aventuras, birras, alegrias e frustrações, e tudo isso uma criança também vive em nossos dias.
Lembramos que, para brincar na idade adulta, não precisamos “virar criança” e imbecilizar as brincadeiras. O que se aprende é também pela imitação do adulto e, se o adulto tem o brincar em seu cotidiano, o contato e o vínculo com as crianças, provavelmente, serão mais próximos.

BRINCAR NÃO TEM IDADE...

BRINQUEDOS E INFÂNCIA...

quinta-feira, 28 de maio de 2009

UM POETA COM A ALMA DA INFÂNCIA

“Tenho um lastro da infância, tudo o que a gente é mais tarde vem da infância”.(Manoel de Barros)

Conhecer os poemas de Manoel de Barros …

...é voltar no tempo em que tudo era uma aventura entre mangueiras, bananeiras, goiabeiras...que se transformavam em grandes florestas a serem descobertas e conquistadas para o deleite dos pequenos desbravadores (eu, meus irmãos Luiz e Ana e nossos companheiros audaciosos) – a construção de uma cabana que proporcionava, por minutos, o desfrute dos “ Robinsons Crusóes”, após uma intensa arrumação dos espaços – confecção de bancos, providencias de caldeirões com água “potável”, canecas e guloseimas retiradas da cozinha da mamãe, sorrateiramente …, para se desfazer com o grito “hora do almoço!” que ecoava entre o balanço das árvores – um verdadeiro telefone de folhas. (mmarthasramos)

BRINCAR É FUNDAMENTAL...

quarta-feira, 27 de maio de 2009

ANALOGIA - FORMADORES DE EDUCADORES

FORMAÇÃO DE EDUCADORES...

mmarthasramos



Qual será o nosso desafio como orientadores pedagógicos? Esta é a questão que se apresenta já na pauta do dia, a qual nos leva a refletir o como diferentes experiências e vivências se constituem em aspectos fundamentais para nossa vida profissional e pessoal. Penso...logo desisto, ou penso...logo insisto em pensar que, o quanto mais penso mais existo – ponto chave, principalmente para nos educadores vinculados cotidianamente ao repensar pedagógico, ou seja, ao favorecimento da pesquisa, a utilização criativa dos recursos, métodos e explicações alternativas, a formulação e resoluções de problemas, a tomada de decisão, enfim, poder pensar nosso cotidiano como este se apresenta – um verdadeiro caleidoscópio. A provocação deve ser nossa marca registrada, pois é ela que gera os pensamentos que, nos levam a formular as questões postas, a encontrar o foco do problema, enfim problematizar e criar novas situações. Os elementos formadores do elo para se ter hipóteses sobre o grupo – vínculo, constância e tarefa-síntese, nos dão os indicadores que nos levam a experimentar uma verdadeira terapia pedagógica, tão necessária para transformação efetiva do conceito educação, orientação pedagógica.....e tantos outros que se moldam ao mudo da moda.

EDUCAR É TUDO...
mmarthasramos

Nosso vídeo nos dá uma mostra do quanto precisamos rever nossos conceitos, ou melhor, o quanto temos que nos apropriar do entendimento dos conceitos que nos cercam, que estão a nossa volta cotidianamente, o quanto temos que nos questionar, refletir, buscar entender efetivamente as palavras para que estas não se tornem simples reproduções dos modismos – chavões que arraigados na linguagem passam a se constituir em verdades absolutas e obsoletas, que mortificam nossa capacidade reflexiva.
O que é vínculo? Autoridade? O que é democracia? O que é a felicidade?
Palavras que muitas vezes passam a ser alegorias literárias, desvinculadas do pensar constantes que nos impulsionam a criar, a desejar e ser simplesmente ser – atitude do saber.
É fato que os desafios de toda ordem se fazem presentes, mas é fato também que é nesses desafios que podemos exercitar nosso mundo das idéias, reformular os pensamentos formulados, onde o perguntar é fundamental.
Refletir não é simplesmente buscar respostas, pressupõe sim buscar novos questionamentos. Portanto, no desenvolvimento e na utilização de nossa capacidade e possibilidades basicamente humana, poderemos vislumbrar a felicidade – penso logo existo
.

EDUCAR É TUDO!